quinta-feira, 29 de maio de 2008

Nada mais nada menos que

Dark Lord

( Entrei no quarto dele, era espaçoso e comfortavel.
Antes de sentar-me reparei num boxer com o símbolo do superman, pousado na cama.
Coisa bem comercial para um Lord destes...!? [Pensei eu]
Contudo, senti uma súbita excitação -- coisa que nunca saberei explicar. Senti cada roçar dos meus seios ao inclinar-me para sentar-me.
Respirei suavemente fundo enquanto fitava o Lord.
A indomável sensação sumiu. I’m Ready. )

- Senhor Dark, diga-me, quando começou adoptar este estilo?

- Foi num dia sábado, estava de visita á minha avó do campo. Já farto de fingir sorrisos aos familiares, encarei o céu. E não foi meu espanto que vi uma Garça encima duma cerejeira fúnebre e desfolhada. A sua penugem branca contrastava com o negro das 9 horas da noite...

- E, então isso o inspirou?

- Sim

- Consta, segundo a sua mãe, que desde pequeno gostava muito de ir ao circo.
- Não será, mais bem, que o senhor sempre desejou ser uma ave rara?

- Nem mais, isso mesmo.

- Fala pouco e fode muito? [Com um olhar cínico]

- Tenho os meus dias. Prefiro o sexo a 3, assim evito apaixonar-me duma só pessoa.
- As mulheres caiem facilmente em minha excentricidade mística e, claro está, na minha boa condição física.

[A entrevistadora faz um olhar risonho.]
- Desculpe o senhor mede pouco mais de 1 metro.

(Dark Lord mostrando um sorriso aponta para encima dum armário por ali perto.)

- Umas pernas postiças?
- Claro! Porque acha que ando sempre vestindo umas botas altas e bata negra á Highlander?
- Agora entendo... e a cor negra é boa para...(Dark Lord interrompe)
- Exactamente, c’est finit?
- Sim.. só mais uma ... é por isso que no messenger tem o tal “It’s fantastic” no nick?
- Sim

( Dark Lord levou-me até ao átrio, onde encerra um jardim afável, e abriu, á distancia, a cancela com um controlo remoto. Ao sair disse-lhe “bye bye superman”. )


Mais um relato insólito

Hoje celebramos o nosso grande dia da independencia da Trofa aos Mouros. Esses insurrectos atacaram-nos de surpresa, justamente, noutro dia muito nosso. O dia dos jogos recreativos e do folclore.
Como sabemos, os nossos ancestrais estavam jogando o tradicional “Quem faz pipi mais longe”.
Eu, Pierre il Baptist, como arbitro deste jogo, dei por vencedor faz 10 anos atr
ás, em cinco anos consecutivos ao nosso recordista Tenente Coronel Machinbongo.
Coronel quer dar uma palavra?

(O Tenente Coronel levanta-se e ao som das trombetas e tambores clama a alto e bom som “Que comecem os jogos!”.)
(Ao que parece o dia da independência passou a ser também o dia dos jogos)

(Á saida o coronel dirige-se a Pierre)
- Sr. General, queria que me explicasse...
- Diz.
- Porque é que me apodou com este nome?
- Hah! Boa pergunta, só tu para aliviar-me o stress... Isso foi inspirado naquele reclame do suminho de fruta um bongo... onde aparece uma píton e um gorila... Machi vem de Macho...

(Eles continuaram passeando os dois em direcção ás bancadas)
- Tenente, quem achas que vai ganhar este ano?
- A pantera cor de rosa?
- Certamente...


Um padre moderno

Estava o Tirso a ler a bíblia e sacando notas na igreja de St. Tirso.
Ao que parece, pelos seus olhos fogosos e concentrados em combinação com sua flaming chiva, tinha descoberto a polvora, ou mais bem, uma profecia não cumprida, aparentemente, de Jesus Cristo el Rey y Señor.
É que, para quem não sabe, este engenhoso astronauta tinha como sonho fazer uma coerente critica ao cristianismo.
Ele é anticristiano, resumindo.

Quando queria sair para as discos ou bares sacava a sua falsa barba e deixava-a dentro do Cálice usado em todas as missas. Costume rara, mas aceitável dentro do espirito modernista ousado.

Tirso sempre foi o sucesso com as mulheres.
Ele ia para as discos sem amigos, sem ninguém – só ele mesmo. E achava cliché meter-se com uma mulher já conhecida dum amigo.
A tal frase celebre “Apresenta-me a tua amiga”, caia-lhe terrivelmente mal... Comparava-a com um raio de Zeus...

Esta noite era o seu dia de sair. Mas antes disso, pela tarde já tinha feito das suas, foi até ao melhor parque com ganas de atacar á mais atraente e doce mulher que por ali passasse.
Os seios volumosos eram a sua perdição.
Ao cabo de uns minutos já estava a meter conversa com uma
Dona Bela Signiora.

- E que tal correu fino?
- Ás mil maravilhas![Ela respondeu]
- Heh! [Riram-se ambos]
- Tenho que ir. [Disse ela]
- Eu acompanhote.
- Ok, eu vivo aqui perto.
- Bem vamos lá. [Disse ele]

Foram a pé até á casa dela e quando Tirso já estava virando as costas para ir-se...
- Entra, mas não creias que vai passar algo.

Tirso sorrio e pensou “Pois não, sou padre!”
Tirso já estava apreciando a sensualidad femenina enquanto ela se dirigia á entrada.
E o apetite sexual subiose-lhe aos 100%.

Mal Tirso fecha a porta diz bem alto “És toda minha!”, ambos riram-se.

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Frodo Trabosca e os feijões mágicos

Estava eu a dar uma boa mijadela e a olhar para as estrelas quando começou-me a cheirar muito ao alho. E então dei-me conta que era eu que estava com a boca aberta.
Nisto, quando dou por ela, e já acabar de mijar, o chilrar dos grilos parou.
E eu pensei cá p’ra mim “Olha isto vai ser uma noite e pêras...”

Era o Manel que vinha da pesca. Estacionou o carro frente á minha casa e apitou três vezes.

Eu fui ter com ele e antes de abrir-lhe a porta...
- Não abras, estou com pressa, deixei-te ai na caixa dos correios uma bolsa de feijões mágicos.
- Ah! Ok, obrigadão!
(São um afrodisíaco potente.)

Ps: Os maus poemas são meus mais a piada do anão. Obrigado Jeust.

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